A ascensão de Lady Notley de Rachael Anderson

A ascensão de Lady Notley da autora Rachael Anderson.

No segundo livro da série Tanglewood, a bela propriedade é mais uma vez o palco do encontro de duas pessoas prestes a se apaixonar.

Lady Notley fugiu de seus pais depois de descobrir que seria entregue para casamento a um homem muito mais velho que ela apenas por causa de um título. Disposta a buscar sua independência, Cora se candidata a uma vaga de governanta na casa de Jonathan Ludlow.

Ele, que conhecemos no finalzinho do primeiro livro de um jeito bem diferente, sério e com óbvias cicatrizes dentro de si, logo se encanta pela jovem.

Ela não tem nenhuma experiência, mas seu jeito honesto, alegria e beleza o conquistaram e fizeram com que desse uma chance a ela. 

Ao longo do livro vamos ver Lady Notley se esforçar para ser uma boa governanta e no meio do caminho levar alegria e uma leveza para Tanglewood e o dono do lugar, que pareciam inexistente quando ela chegou.

Foi uma leitura leve, tranquila e, apesar de alguns momentos realmente complicados, foi incrível acompanhar como aos poucos esses dois personagens foram se envolvendo, gostando um do outro e, claro, se apaixonando.

A escrita da autora me cativou no primeiro livro e o mesmo aconteceu no segundo, apesar de eu pender bem mais pra esse. Livro incrível e que a partir de agora provavelmente eu vou indicar ele pra todo mundo.

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Léonor de Récondo na Dublinense

Amores e Ponto Cardeal

Combo de Léonor de Récondo. Amores e Ponto Cardeal. 

Este foi um presentinho especial de uma pessoa especial. Eu recebi o livro Ponto Cardeal quando assinava a Tag Curadoria, lá em abril, mas, apesar de ser uma edição muito caprichada e linda, eu sabia que quando chegasse o momento em que eu sentisse vontade de reler, gostaria de ter uma edição mais confortável para isso.

Esses são lançamentos da editora Dublinense e estão tão caprichadas quanto sabia que estariam. Essa se tornou uma das minhas editoras preferidas e não é por acaso.

Ponto Cardeal - Disponível na Amazon

Dentro do seu carro, num estacionamento, Mathilda retira com cuidado a maquiagem do rosto, o vestido apertado, o sapato de salto altíssimo. Veste uma roupa de ginástica e então já não é Mathilda, mas Laurent, marido de Solange e pai de dois filhos. Quando percebe que incorporar uma persona feminina uma vez por semana já não é mais o suficiente, decide completar a transição. E abrir o jogo para a esposa e os filhos é só o começo dessa busca por sua verdade interior.

Eu me apaixonei pela escrita da Léonor e por essa história. Foi uma leitura única e contada de um jeito tão delicado e especial que é impossível não se envolver na história e com esses personagens, em especial o Laurent.

Amores - Disponível na Amazon

Interior da França, 1908. Victoire é a infeliz esposa de Anselme de Boisvaillant, obstinado tabelião. Entre as paredes da luxuosa residência, a vida passa confortavelmente vazia. Tudo muda quando Céleste, a criada, engravida. O bebê acaba por aproximar as duas mulheres, que percebem terem muito mais em comum que a repulsa pelo homem que as invade sem permissão. Amores é um romance comovente e delicado sobre a descoberta do amor em todas as suas formas, e um hino estrondoso às mulheres e ao feminino.

Esse eu ainda não li, está na minha pilha enorme de próximas leituras, mas que estou muito tentada a passar na frente, porque me parece outro livro incrível dessa autora e que não tenho dúvidas de que eu vou adorar.

Querem resenha dele por aqui?

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A verdade sobre amores e duques

 

A verdade sobre amores e duques da Laura Lee Gurhke.

A minha volta aos romances de época não poderia ter sido melhor. Um romance entre pessoas de classes diferentes, com posições diferentes e pensamentos diferentes também, mas que se completaram de um jeito único e que eu ainda não tinha tido a chance de ver em um livro desse gênero antes.

Irene Deverill, que dirige o jornal da família, é mais uma personagem feminina forte e independente, que me fez gostar dela do início ao fim. Sua força por ter feito o que precisava por sua família, sua luta pelos direitos da mulher, por fazer exatamente o que acredita ser o certo, são uma parte do que me vi admirando nessa mulher. Uma solteirona convicta, que não nega e se orgulha disso.

Henry Cavanaugh, duque de Torquil, foi um personagem que me fez mudar minha visão sobre ele ao longo da história. No início, parecia apenas mais um duque metido que achava que podia mandar em todos e passar por cima de quem quisesse para conseguir o que ele queria, mas aos poucos isso foi mudando, graças a uma certa conselheira amorosa. Ele mostrou um lado tão humano e real, que me vi apaixonada por esse personagem também. Acho que ainda não tinha visto um personagem homem, dessa época, que apoiasse e meio que se engajasse na busca por direitos das mulheres, juntos com a protagonista. 

Isso foi fantástico.

Ele só queria ter uma vida tranquila e previsível, mas isso parecia impossível, principalmente com sua mãe se apaixonando por um artista e Lady Truelove, nossa querida Conselheira amorosa aconselhando a duquesa a seguir os desejos do seu coração. É desse jeito que esses dois vão acabar se conhecendo e Henry, como o duque que é, vai exigir que Irene conserte o problema que ela causou em sua vida.

Foi incrível como duas pessoas bem diferentes caíram uma pela outra e o desenvolvimento dessa relação, apesar de se passar em apenas algumas semanas, pareceu natural, sem pressa e perfeito. Tudo ao seu tempo e nem mesmo as cenas sensuais, que aconteceram mais pro final do livro, pareceram fora de lugar ou que estava atrapalhando. Essas cenas dos dois juntos, pareceu fortalecer a relação desse casal.

A questão da luta pelos direitos da mulher esteve muito presente e eu achei isso fantástico. Não foi só comentários, foi realmente presente, discutido e que não ficou de lado só porque a mocinha se apaixonou. Pautas importantes, que continuam sendo importantes, estiveram presentes e enriqueceu ainda mais a história.

Amei e estou louca pra ler o livro da Clara, que parece ser tão bom quanto. Já me apaixonei pela escrita da autora. E essa é uma das capas mais lindas que eu já vi.

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